29/12/2014

Samsung promete celulares com resolução 4K até 2015

Companhia afirma que smartphones com tela curva serão uma realidade no mercado em 2015 ou 2016 Foto: Divulgação
Companhia afirma que smartphones com tela curva serão uma realidade no mercado em 2015 ou 2016 Foto: Divulgação
A Samsung afirmou nesta quarta-feira em um evento com analistas que planeja dobrar a resolução da tela de seus smartphones até o ano que vem. Para 2015, a fabricante sul-coreana pretente que seus aparelhos já possuam displays com resolução 4K – quatro vezes maior que as atuais telas Full HD.
Segundo a fabricante, uma resolução com 2560 x 1440 pixels já será possível no próximo ano em uma tela de 5,2 polegadas, o que corresponde a 560 pixels por polegada (ppi), duas vezes maior que a do iPhone 5S, que tem resolução de 1136 × 640 pixels, ou 326 ppi.
Telas com resolução 4K serão possíveis em um pequeno dispositivo no ano seguinte, garantiu a fabricante. A Samsung prometeu também que dispositivos com telas dobráveis – como o smartphone lançado recentemente na Coreia do Sul – serão uma realidade no mercado em 2015 ou 2016.
A companhia prometeu ainda dobrar seu rendimento de dividendos, investir em novas tecnologias e reforçar o marketing conforme busca ultrapassar a Apple no segmento de dispositivos móveis e acalmar investidores preocupados com a queda nos preços de suas ações.
A fabricante líder mundial de smartphones, chips de memórias e televisores delineou sua estratégia na reunião com analistas, planejada para reassegurar investidores de que a empresa está escutando as reclamações sobre baixos retornos e um mau uso de capital.
O vice-presidente financeiro da Samsung, Lee Sang-hoon, disse que a gigante sul-coreana modificará sua estratégia de dividendos baseada em uma meta de retorno. A empresa também indicou uma abordagem mais flexível a retornos para investidores, prometendo revisar estes valores a cada três anos para assegurar que reflitam mudanças nas condições dos negócios.
Lee disse que a reserva de US$ 50 bilhões estava sendo preparada para “investimentos significativos” em tecnologias estratégicas, fusões ou aquisições, sugerindo que a empresa pode liberar mais verbas em sua busca pela próxima grande novidade em tecnologia móvel.

Vazam especificações e foto de suposto notebook da Xiaomi

A Xiaomi tem ganhado muita atenção no mundo da tecnologia pelo seu rápido crescimento, chegando à posição de terceira maior fabricante mundial de smartphones. Mas, segundo rumores, a empresa chefiada pelo brasileiro Hugo Barra pode ir além, e lançar seu próprio notebook.
Segundo imagens e dados vazados na internet, a Xiaomi se prepara para entrar no ramo dos computadores portáteis, com um computador de configurações generosas e preço razoável. O dispositivo viria com um processador Intel Haswell i7-4500, com dois chips de 8 GB de RAM, totalizando 16 GB. A tela, de 15 polegadas, teria 1920 x 1080 pixels de resolução, e o sistema operacional seria uma versão personalizada do Linux.76498.118004-Notebook-da-Xiaomi
As demais especificações, como armazenamento e placa de vídeo não foram divulgadas, mas o preço sim: aproximadamente 480 dólares, um bom custo benefício.
Pela imagem, é plausível que este seja um ultrabook, e o dispositivo se assemelha bastante com um MacBook Air, algo que não seria uma grande surpresa, já que a companhia é conhecida por copiar a Apple, muitas vezes descaradamente – note, inclusive, o detalhe que permite ao notebook da Apple ser aberto apenas com uma mão, logo abaixo do touchpad. Na parte de trás, segundo a fonte, também há a logo da empresa, em metal.
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No entanto, esta não é a primeira vez que ouvimos falar de um notebook vindo da Xiaomi, com alguns rumores surgindo no passado sobre o assunto, mas essa é a primeira vez que uma suposta imagem é divulgada.
Com a CES batendo à porta, quem sabe não temos uma surpresa? Caso a empresa realmente chegue a lançar tal produto, é possível que o tenhamos por aqui, tendo em vista que a Xiaomi abriu um escritório no país no início do ano, e se prepara para entrar no mercado nacional.

Ataque à Sony gerou clima ruim entre funcionários e executivos da empresa

Sony-Pictures-hackeadaNós já vimos uma grande quantidade de informações relacionadas à invasão dos servidores da Sony, que aconteceram no final do mês passado e que resultaram no roubo de muitos dados de pessoas ligadas à empresa. Pois um funcionário da própria Sony contou ao site Fortune como foi se ver em meio a um dos maiores ataques realizados durante o ano de 2014 —  e como a empresa se comportou em relação aos colaboradores.
Ele disse: “Na segunda-feira antes do dia de ação de graças, nós todos fomos trabalhar normalmente. Alguns ligaram seus computadores e começaram a trabalhar, até que perto das 8:15 da manhã uma tela preta foi exibida para todos.”. Somente alguns dias depois eles ficaram sabendo da gravidade do que havia ocorrido, sendo que toda a rede da Sony foi desativada durante a semana seguinte.
O funcionário revelou também que somente 10 dias depois começaram a surgir as sugestões: “Ligue para o seu banco, troque suas senhas, crie uma nova conta de verificações… Eu fiquei realmente irado! Isso era relacionado a contas pessoais, você está brincando comigo? Eu olhei para meus colegas… Eles têm famílias, fundos de aposentadoria, investimentos para pagar a faculdade dos filhos!”.

A postura da empresa

Mas o que deixou o funcionário da Sony mais perplexo foi o fato de que os executivos da Sony estavam se dirigindo à imprensa com muito mais transparência do que faziam internamente. “Nós tínhamos mais informações em sites e blogs do que dos próprios Michael Lynton e Amy Pascal”. Isso mostrou bastante falta de preocupação com o bem-estar das pessoas que fazem a Sony, segundo o funcionário ouvido pelo Fortune.
Por fim, ele revelou que depois de alguns dias a Sony ofereceu ajuda por meio de monitoramento de segurança para os serviços cadastrados pelos funcionários, mas o sentimento de frustração por conta da falta de informações já havia tomado conta de todos. Você acha que a empresa deveria ter dado melhor suporte e mais transparência na revelação dos fatos para o público interno?

Como Wembley está trabalhando para se tornar o estádio mais conectado do mundo

wembley-coloridoMesmo quem não passa um jogo de futebol inteiro tirando selfies e postando nas redes sociais já enfrentou a frustração de tentar usar o celular dentro do estádio.  O excesso de pessoas leva a conectividade a níveis irritantes. Navegar, fazer ligações ou mandar mensagens de texto tornam-se missões quase impossíveis. Esse não é um problema que existe apenas no Brasil, e um dos principais estádios do mundo está trabalhando para fornecer aos seus torcedores as melhores condições possíveis para acessar a internet durante as partidas.
Em fevereiro deste ano, o Wembley fechou uma parceria de seis anos com a EE, a maior operadora de internet móvel do Reino Unido, e a ideia dessa dupla é que o palco da final da Copa do Mundo de 1966 transforme-se no “estádio mais conectado do mundo” para os fãs poderem movimentar dados com mais velocidade. Desde a assinatura do contrato, já foram instaladas 12 antenas de telefonia na região, e agora 99% das ligações feitas do campo são completadas.
A capacidade do 3G e do 4G foi dobrada, mas a EE parece ser insaciável. Para quadruplicar o 4G, quer instalar um serviço de 300 megabytes por segundo em Wembley no ano que vem e chegar a 400 megabytes antes de 2016. O problema é que essa velocidade só poderia ser acessada com um equipamento que ainda não está disponível ao público, mas a ideia da parceria é que ela seja amplamente utilizada por todos até 2017.
Isso seria importante para acessar algumas facilidades do aplicativo oficial do estádio, que fornece um feed de notícias, uma rádio com 150 faixas de músicas, acesso à câmera do famoso arco de Wembley e, bem, pode até gerar um serviço de mordomo para o seu assento, o que já é um pouco exagerado. Também ajudaria a acessar o sistema de pagamentos pelo celular. Já foram instalados terminais para esses serviços, a expectativa é que mais de 50% das transferências monetárias do estádio sejam realizadas por meio de tecnologia móvel até 2017.
Outra novidade bacana é que foram instaladas 228 luzes de LED para o arco do estádio reagir rapidamente ao que acontece dentro de campo. Ou seja, quando sair gol, e a torcida gritar, comemorar e fizer barulho, elas mudarão de cor.
Wembley recebe anualmente uma partida de futebol americano da NFL e planeja sediar mais ainda no ano que vem. Além da tradição e das ótimas condições de estrutura, tenta ter mais um trunfo para impressionar os americanos, que também enfrentam problemas de conectividade em suas arenas

Internet Explorer 12: Mudanças no Trident

Informações divulgadas em setembro deste ano afirmavam que o Internet Explorer 12 terá uma nova interface e o suporte para extensões como no Google Chrome e no Firefox.
Mas e as mudanças internas?5824.11009-internet-explorer

Internet Explorer 12: Mudanças no mecanismo de renderização Trident

De acordo com o site Neowin.net, a equipe responsável pelo desenvolvimento do navegador está planejando algumas mudanças para o mecanismo de renderização Trident.
E não, ele não será substituído pelo WebKit ou por outro engine alternativo.
Os desenvolvedores planejam oferecer duas versões do Trident no Internet Explorer 12 ao invés de uma só responsável por tudo. O objetivo é fazer com que o suporte para páginas compatíveis com versões antigas do Trident não tenha um impacto negativo no suporte para páginas compatíveis com versões mais recentes.
Isto funcionaria da seguinte maneira:
- Se uma página precisar ser renderizada no modo de compatibilidade, a uma versão mais antiga do Trident será carregada pelo navegador.
- Se a página não precisar ser renderizada no modo de compatibilidade, a nova versão do Trident introduzida com a versão 12 do navegador será carregada.
Por causa desta divisão, o consumo de recursos pelo navegador deve ser reduzido durante a navegação em páginas que não precisam do modo de compatibilidade.
A Microsoft ainda não confirmou se o Internet Explorer 12 estará ou não presente no novo build do Windows 10 que será disponibilizado em janeiro de 2015.

Uso dos polegares nos smartphones é capaz de mudar o cérebro

Smartphone: pesquisadores estudaram a ativação do córtex sensório motor
Smartphone: pesquisadores estudaram a ativação do córtex sensório motor
O uso das telas táteis dos smartphones muda a forma como polegares e cérebro trabalham em conjunto, produzindo uma maior atividade cerebral, segundo um estudo publicado nesta terça-feira na revista americana “Current Biology”.
A aparição das telas táteis em uma infinidade de dispositivos fizeram com que os usuários desenvolvessem novas habilidades com os dedos, especialmente os polegares, que são os mais empregados em um smartphone, por exemplo.
O professor Arko Ghosh liderou uma equipe das universidades suíças de Zurique e Freiburg ao perceber que a obsessão pelo uso desses tipos de telefones podia dar-lhes a oportunidade de analisar a plasticidade diária do cérebro e entender como a vida cotidiana o molda.
“A tecnologia digital que usamos em nossa vida diária molda o processamento sensorial de nossos cérebros em uma proporção que nos surpreendeu”, comentou o professor.
Cada região do corpo tem uma área específica no centro emocional do cérebro, onde se processa sua informação, a qual é flexível e pode mudar.
Assim, os pesquisadores estudaram a ativação do córtex sensório motor, que se ativa com o movimento dos dedos.
Para isso, realizaram eletroencefalogramas que mediam a atividade das regiões corticais do cérebro em 37 pessoas destras.
Graças ao eletroencefalograma, registraram a resposta cerebral quando os usuários de smartphones tocavam a tela com os dedos polegar, indicador e médio, para poder depois compará-la com a de pessoas que seguem usando os velhos telefones de teclados tradicionais.
Os dados revelaram que a atividade elétrica no cérebro dos usuários de smartphones aumentava ao tocar as pontas dos três dedos citados.
Além disso, a quantidade de atividade do córtex cerebral associada ao polegar e ao indicador era diretamente proporcional à quantidade de tempo que se usava o telefone inteligente.
Por isso, os autores do estudo consideram que o processamento sensorial do córtex em nosso cérebro “é continuamente remodelado pela tecnologia digital pessoal”.