86% das vulnerabilidades descobertas nos 50 programas mais populares de 2012 não estavam em aplicações da Microsoft. Ou seja, a multinacional não é a mais o grande alvo dos cibercriminosos.
Os dados são do Secunia Vulnerability Review 2013, um relatório anual sobre vulnerabilidade feito pela empresa de segurança Secunia. Os resultados de 2012 mostraram que a principal ameaça à segurança de end-points para as empresas e usuários particulares vem de programas que não pertencem à Microsoft.
Em 2011, os programas "não-Microsoft" representavam 78% das vulnerabilidades descobertas entre os mais populares, já em 2012 apenas 14% pertenciam a aplicações da empresa e ao sistema operacional Windows.
Durante muitos anos, os programas da Microsoft eram vistos como os principais (quiçá os únicos) alvos de ataques, principalmente por sua onipresença entre os PCs. Porém, esse cenário mudou, e as empresas não podem mais enxergá-los como as principais fontes de vulnerabilidades que ameaçam a sua infraestrutura de TI e o nível de segurança de TI em geral.
"Agora eu acho que crackers estão procurando programas mais interessantes como Reader, Flash, Java e iTunes. Todas essas coisas que são pseudo multiplataforma - pelo menos para Mac e Windows - tornaram-se um vetor de ameaça tentador", explica o analista da Directions on Microsoft, Wes Miller.
Também não se pode negar o fato de que nos últimos dez anos a Microsoft tem investido para escrever um código mais seguro. O diretor de pesquisa da NSS Labs, Stefan Frei, também destaca essa questão: "Isso fez com que a exploração bem-sucedida de programas da empresa fosse muito, muito mais difícil".
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